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Sobrevivente da Universidade de Garissa visitou o Brasil




Em visita ao Brasil, Frederick Gitonga, conhecido como Fred, compartilhou como, por meio das orações, cristãos do mundo todo impactam os sobreviventes da Universidade Garrisa. Ele é um jovem cristão do Quênia que veio ao Brasil pela primeira vez em 2018 e contou em primeira mão como foi o ataque mais mortal do Quênia.  

Em abril de 2015, a Universidade de Garissa, onde ele estudava, foi atacada pelo grupo extremista Al-Shabaab, deixando 148 mortos, sendo 142 cristãos. De acordo com Fred, uma noite antes do ataque, alunos cristãos estavam orando. Era como se Deus estivesse preparando o seu povo.  

No dia do ataque, Fred acordou com o barulho dos tiros. Ao tentar sair, percebeu que a universidade estava cercada. Ele voltou, se escondeu embaixo da cama e clamou ao Senhor, pedindo por sua vida. 

Dois terroristas chegaram a entrar no quarto, mas saíram sem perceber que Fred estava ali. Para o rapaz, o momento mais difícil foi sair após a chegada do exército e ver os corpos, sabendo que morreram apenas por ser cristãos.  

O impacto das orações 

“Como humano, não posso fazer nada, mas as orações me trazem conforto. Agora consigo lembrar, aprender e agradecer ao Senhor por tudo. Além disso, recebi aconselhamento, orações e tenho viajado ao redor do mundo com a Portas Abertas. Deus tem me dado muita força e conforto para saber que não estou sozinho”, compartilhou o jovem queniano à equipe da Portas Abertas.   

“Hoje, estou aqui contando minha história por causa das orações. Nós, sobreviventes do ataque de Garissa, temos visto várias pessoas orar, enviar mensagens e compartilhar que estamos juntos. Há poder na oração. Eu fico mais forte quando há pessoas orando”, acrescenta o sobrevivente.  

Sobre a visita ao Brasil, ele relatou como o acolhimento da igreja brasileira o surpreendeu. “As pessoas são muito boas e amáveis. Em todas as igrejas que visitei, a resposta foi muito positiva. Recebi muito encorajamento. Além disso, fui a praias, comi novas comidas, como picanha e tapioca. Foi realmente muito bom. Estou feliz em estar aqui.”   

Ele também pediu que a igreja brasileira continue a orar pela Igreja Perseguida e a apoiá-la. “A igreja deve continuar orando por encorajamento. Os cristãos perseguidos não podem falar, nem sair de seus países. Muitos não têm quem os ouça. Agradeça pelo seu país e usem sua liberdade para falar pelos que não têm voz. Tudo o que desejamos ouvir é que vocês são um conosco e estamos juntos”, conclui Fred.  

Ao lembrar o ataque de Garissa e os cristãos que morreram naquele dia, não esqueça que essa violência permanece na África Subsaariana e não devemos permanecer em silêncio sobre isso. Assine a petição


Fonte: Portas Abertas

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